dormências...
delírios de uma alma inquieta
são sempre urgências...
são atrasos constantes de algo que ainda está para vir e que simplesmente
parecem nunca mais acontecer
são desejos incontroláveis
carências de abundantes faltas minúsculas
é a constante balança que pende para o prato vazio
querendo estar lá e acontecer
e correr para o doce afago do inalterado percurso inerte...
uma adrenalina que, por constância,
se transforma apenas em habitué e que só por vezes acalma.
respiro cada textura do teu sabor
quais doces noturnos
e
em tua presença minto-te com um simplório sorriso
...
...
preciso-te e não to sei dizer... nem por palavras!