15/12/2006

formigueiro, dormência, entorpecimento

estados de delírio mental e físico em que a dúvida entre o que sentes o que queres sentir se entrecruzam no espaço das não sensações pois tudo se mistura num turbilhão de pequenos gritos de tua pele...
não consegues acalmar a sua irrita/exaltação mas tb não queres... é subtil e avassalador... um knok out da alma!

14/12/2006

me, myself and i

quantas vezes é que temos a sensação de que existe algo na sensibilidade humana de profundamente primário e basilarmente simples?

quantas vezes nos perguntamos se todas as outras mentes que coabitam o nosso espaço vivencial também elas se colocam as mesmíssimas interrogações e não nos deixamos cair no erro do auto encantamento?

possívelmente vezes a menos!

as nossas pulsões são tão ou mais idênticas entre nós do que nos fazemos crer e levamo-nos a fluir por entre uma fácil substimação do outro... é aí que retiramos a nós próprios a quantia de saber de que nos apropriamos pretenciosamente e convencemo-nos da unicidade que não existe pois o "sol( também ele) quando nasce é para todos"

13/12/2006

tenta_sensações



quase nunca sabemos muito bem explicar o que sentimos...
por vezes temos é a sorte de começar a perceber a origem de algumas sensações e por aí, se formos seres curiosos pelos pelos meandros obscuros da mente humana, desatar a puxar pelo fio condutor que os despoletou...
podemo-nos surpreender, admirar, rir mas em muitas ocasiões uma simples sensação de partilha e entendimento...
é isso que nos aproxima, afasta e em variadas vezes sentir uma ponta de admiração por pessoas tão iguais e de repente sentirmo-nos um pouco melhores com nós próprios...
...um bom dia para ti mundo!

11/12/2006

sob uma fina camada de pele...


...
podia começar por tentar perceber racionalmente o que se passa e o que a razão tem a dizer sobre esta questão...
o problema é que na realidade o que quer que se pudesse analizar significaria andar nitidamente às voltas, uma vez que neste momento me encontro num beco cuja única saída é voltar para trás, saída essa que neste momento se encontra barricada com um qualquer TIR que decidiu virar rolha no meu coração...
...
podia também fazer qualquer coisa para tornar( ainda mais!) estímulante este estado, mas uma profunda tímidez, que ninguém saberia explicar, apoderou-se do meu corpo e nada mais sei fazer do deixar o tempo tomar o seu curso
...

posso sim continuar a sonhar a dormir e acordada um sonho em que também pensas em mim e que o espaço que distamos é apenas aparente e estamos tão perto naqueles momentos mortos do dia como na sedutora noite...

...
ainda evitei e evito pensar que atingí aquele estado catatónico pleno e extasiante mas uma amiga especialmente atenta impediu-me de protelar mais o facto e a realidade pura e dura é que a paixão tomou conta de mim e pouco ou nada neste momento posso fazer do que esperar...

não sei fazer outra coisa percebes!?
e tenho a certeza que se me atrever a tomar alguma iníciativa gorada vou sofrer mais do que com a tua ausência...
apenas espero que também tu sintas o tempo a fugir como um doido cada vez que estamos juntos e que partilhes do mesmo querer em que o tempo se encarregará de nos juntar se tiver que ser
...

05/12/2006

reaplicável...


...é que chove que até as palavras se molham!

jóninha...

se existem amizades que nunca vou esquecer como começaram vai ser definitivamente a que começou no final de um periodo bastante assustador, para mim, e findo o qual por força do destino nos aproximàmos...

uns tropêços(?) pelo caminho e eis que encontro uma daquelas metades que encontramos tantas vezes pelo caminho mas que inexplicavelmente dura mais tempo do que o que espectámos... manas! embora de mães e pais diferentes corre-nos algo no sangue que parece tão idêntico quando a distância que nos separa parece não querer findar...

por uma boa causa!por uma muito boa causa... não devemos ter a pretensão de prender aqueles que amamos mas por vezes a vontade é imensa, acredita!

tenho saudades... muitas e tantas saudades!!
...daquelas gargalhadas bem de lá do fundo das entranhas em que o espanto, a desconcertação e a pura diversão se misturam num odor indissossiavel...
...das chamadas à recepção na hora exata e daquele olhar que só quem nos conhece sabe enviar e dizer tudo numa só palavra...

a distância "obrigou-me" a conhecer mais pessoas igualmente fantásticas mas tu és a minha mana primogénita ;)

beijos grandes como daqui até valência

04/12/2006

incontrolavelmente...

hummm como é possível o coração bater tão baixinho e por vezes dar a sensação que nos vai submergir num baque monumental?

começou lá tão longe e num "do nada" apareces outra vez a mexer com uma viscera que não te pertence... ainda... ou não . . .

queria-te perto, tão perto...
sentes-me?

29/11/2006

vamos jazzar?

começou por ser uma noite igual a tantas outras...

vais jantar, ainda tratas de qualquer assunto enquanto ainda estás a fazer tempo para ir matar o vício da semana... pensas que no entanto também seria uma boa noite para acontecer qualquer coisa de diferente e revolucionário...ah ahm!! pois!
e...
...eis senão quando o inesperado acontece
e entre o doce sabor das coisas que te preenchem o comum dia e o salgado do expectar acontece uma inesperada mistura de sabores que te projectam para o pleno deguste... será? não será? vamos ver no que dá a teimosia do amanhã...

28/11/2006

28 de novembro


...sempre tímidos estes começos!
Denunciam a esperança numa nova perspectiva de visão...uma fuga da correria do dia que promete ao acordar e que nem sempre cumpre a necessidade da diferença até ao cair da noite...
Enfrento o novo com a esperança que o recente parto me traga algo que me ajude a compreender o que e quem sou. Expecto a clareza, que esta apareça sob a forma de uma qualquer resposta que desconheço e que ânseio ser completa!
esta é a primeira incursão...

...quero tantas vezes falar o que me vai cá dentro e penso no entanto que mesmo assim não saberia muito bem o que dizer... são apenas aqueles sentimentos que desconhecemos que por vezes fazem demasiada pressão para sair e forçam as paredes dos nossos tecidos! ensaios que não gritam para sair através de sons mas sim como as letras não proferidas com que agora escrevo!

...
e porque nos encontramos sempre onde menos esperamos?
e estamos onde não estamos e quando queremos muito viver "o" momento ele teima em não chegar?
e porquê estas questões?

Neste, momento, debato-me com o simples facto de que trago um abastecimento
enorme de emoções para as quais não tenho destinatário.
Ausente.
Desconhecido.
Mudança de morada.
Falecido.
Não existes!?
Quanto mais tenho a certeza que sei o que quero entregar menos esta certeza se define... a de que existe o complemento... aquele que me vai preencher tanto o estômago como a concretização daquele projecto que demorou meses a concluir!

Talvez seja apenas o tempo para ajudar a perceber que não existe nada melhor, no mundo dos afectos, que a partilha genuína e descomprometida com um amigo que te compreende... acabas por descobrir realmente que exitem pessoas maravilhosas à tua volta com as quais não partilharias tão bons excertos do que se estivesses enebriada com "aquele que procuras"...

 
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